Comentários Liber Legis parte 2
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Comentários Liber Legis parte 2
93.
Parte 2, dos comentários do Liber AL vel Legis, por Frater Zion.
• 5. Ajuda-me, ó guerreiro senhor de Tebas, em minha desvelação diante das Crianças dos homens!
Este versículo é simples: o senhor de Tebas é Osíris Ankh-f-n-Khonsu, ou ainda Hórus, o filho e herdeiro de Osíris. Veja na Estela da Revelação.
• 6. Sê tu Hadit, meu centro secreto, meu coração & minha língua!
Versículo simples novamente. Aqui Nuit invoca a Hadit, seu complemento, para que tome conta de suas ações, palavras e pensamentos, para não haver falha nas profecias. Similar quando o Espirito Santo é invocado pelos Crististas para revelação de algo.
• 7. Vede! é revelado por Aiwass, o ministro de Hoor-paar-kraat.
Aiwass é um anjo, e determinadas categorias de anjos tem trabalhos a realizar. “Anjo” pode ser traduzido como “mensageiro”. Eles são intermediadores dos humanos com as divindades. Anjos podem ser bons, maus ou indiferentes. Aiwass é também o anjo pessoal do sacerdote dos príncipes, Crowley, o profeta.
Ele está encarregado de conduzir os thelemitas à Grande Obra.
Hoor-paar-kraat é Harpócrates, uma das manifestações de Heru-ra-há (Hórus) e Aiwass é Seu anjo mensageiro pessoal.
• 8. O Khabs está no Khu, não o Khu no Khabs.
Nesta parte entra os conceitos da mitologia egípcia.
Que é, pois o Khu? Simplesmente o corpo astral. A Alma surge do cadáver e do Khu, ou corpo astral do falecido. O falecido comparece ante aos seus juízes. A Alma simbolizada por um escaravelho está diante de Osíris, e o Khu, o corpo astral, fica à porta. Seu corpo pertence aos deuses particulares a cada parte do corpo.
Os Khus ou corpos astrais são de duas classes: primeira, os Justificados ou absolvidos pelo Tribunal de Osíris, que gozavam de uma segunda vida. Segunda, os que são culpados e condenados a morrer uma segunda vez. Esta segunda morte não os aniquila, mas os condenava a vagar de um para outro lado para o tormento dos que estão vivos.
Já o Khabs na mitologia egípcia antiga, é uma palavra mais obscura. O Khabs é a “Centelha Divina” que está no homem (Mônada). A Mônada é a parte imortal do ser humano, que se reencarna nos reinos inferiores e progride gradativamente até o homem, e depois até a meta final: o Nirvana. No caso da religião egípcia a meta seria a vida eterna após a morte.
Acreditava-se erroneamente que o Khu (corpo astral) estava no Khabs (Centelha Divina).
Mas com este versículo revela-se o oposto. Segundo os Upanishads, no centro de cada alma individual existe a centelha divina, o Âtman. A centelha divina (Khabs) está na alma, o corpo astral, o Khu. E não vice-versa.
• 9. Identificai-vos pois com o Khabs, e vede minha luz derramada sobre vós!
Então seria: Identificai-vos com o “Âtman” que está no centro (Hadit) do “corpo astral” (o Khu) e receberei a minha luz divina derramada sobre vós. Neste caso o thelemita receberia poderes, sinais e entendimentos mágicos particulares dessas divindades.
Estes últimos dois versículos são uma correção de conceitos errôneos, do antigo Aeon de Osíris. E também são mais complexos do que versículos posteriores.
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Parte 2, dos comentários do Liber AL vel Legis, por Frater Zion.
• 5. Ajuda-me, ó guerreiro senhor de Tebas, em minha desvelação diante das Crianças dos homens!
Este versículo é simples: o senhor de Tebas é Osíris Ankh-f-n-Khonsu, ou ainda Hórus, o filho e herdeiro de Osíris. Veja na Estela da Revelação.
• 6. Sê tu Hadit, meu centro secreto, meu coração & minha língua!
Versículo simples novamente. Aqui Nuit invoca a Hadit, seu complemento, para que tome conta de suas ações, palavras e pensamentos, para não haver falha nas profecias. Similar quando o Espirito Santo é invocado pelos Crististas para revelação de algo.
• 7. Vede! é revelado por Aiwass, o ministro de Hoor-paar-kraat.
Aiwass é um anjo, e determinadas categorias de anjos tem trabalhos a realizar. “Anjo” pode ser traduzido como “mensageiro”. Eles são intermediadores dos humanos com as divindades. Anjos podem ser bons, maus ou indiferentes. Aiwass é também o anjo pessoal do sacerdote dos príncipes, Crowley, o profeta.
Ele está encarregado de conduzir os thelemitas à Grande Obra.
Hoor-paar-kraat é Harpócrates, uma das manifestações de Heru-ra-há (Hórus) e Aiwass é Seu anjo mensageiro pessoal.
• 8. O Khabs está no Khu, não o Khu no Khabs.
Nesta parte entra os conceitos da mitologia egípcia.
Que é, pois o Khu? Simplesmente o corpo astral. A Alma surge do cadáver e do Khu, ou corpo astral do falecido. O falecido comparece ante aos seus juízes. A Alma simbolizada por um escaravelho está diante de Osíris, e o Khu, o corpo astral, fica à porta. Seu corpo pertence aos deuses particulares a cada parte do corpo.
Os Khus ou corpos astrais são de duas classes: primeira, os Justificados ou absolvidos pelo Tribunal de Osíris, que gozavam de uma segunda vida. Segunda, os que são culpados e condenados a morrer uma segunda vez. Esta segunda morte não os aniquila, mas os condenava a vagar de um para outro lado para o tormento dos que estão vivos.
Já o Khabs na mitologia egípcia antiga, é uma palavra mais obscura. O Khabs é a “Centelha Divina” que está no homem (Mônada). A Mônada é a parte imortal do ser humano, que se reencarna nos reinos inferiores e progride gradativamente até o homem, e depois até a meta final: o Nirvana. No caso da religião egípcia a meta seria a vida eterna após a morte.
Acreditava-se erroneamente que o Khu (corpo astral) estava no Khabs (Centelha Divina).
Mas com este versículo revela-se o oposto. Segundo os Upanishads, no centro de cada alma individual existe a centelha divina, o Âtman. A centelha divina (Khabs) está na alma, o corpo astral, o Khu. E não vice-versa.
• 9. Identificai-vos pois com o Khabs, e vede minha luz derramada sobre vós!
Então seria: Identificai-vos com o “Âtman” que está no centro (Hadit) do “corpo astral” (o Khu) e receberei a minha luz divina derramada sobre vós. Neste caso o thelemita receberia poderes, sinais e entendimentos mágicos particulares dessas divindades.
Estes últimos dois versículos são uma correção de conceitos errôneos, do antigo Aeon de Osíris. E também são mais complexos do que versículos posteriores.
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